domingo, 24 de outubro de 2010

Comunicação

Como definir esta palavra que expressa tanta grandeza, que o sufixo termina com “ão”, e prefixo vêm de comum.
Sim, ela é um dos atos mais importante, se não o mais importante, de toda a humanidade. Sem ela ficamos inanimados, vegetamos no maior grau do contexto vida. Não podemos evitar a comunicação, é inevitável não utilizar deste sentimento. A comunicação surgiu para que possamos viver em sociedade com as outras pessoas.
Utilizamo-la para um simples ato, como também para algo de extrema importância sociolinguística, para pedir um favor, e para dizer o “Eu te amo” verdadeiro e sentimental.
A única que está presente em todos os momentos de nossa vida, pois quando temos um momento íntimo com o próprio “eu”, nos comunicamos com o consciente. Até mesmo o cérebro utiliza da comunicação para ter poder sobre o corpo. Tenho certeza que se alguém não utilizá-la durante 2 minutos, irá para o livro dos recordes.
Ela pode ocorrer de várias formas. Através da fala, com uma ou mais pessoas. Através da escrita, do pensamento, dos atos, dos gestos e tantas outras inúmeras formas. Isso é interessante, pois podemos perceber o quanto somos comunicadores, que não importa se você é tímido, surdo, cego. Mas que de uma forma ou outra, sendo consciente ou inconsciente, nos comunicaremos 24 horas por dia.
Agora pensemos: Onde irá parar este monte de tecnologia descartável, usados para nos comunicarmos?

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

3° Elemento básico que leva ao consumismo. “Querer ser feliz”

Este por sua vez é totalmente uma conseqüência muito presencial dos outros elementos.
É o último por ser a fase final, é a última razão que as pessoas têm para consumir tão vorazmente, pois após comprar o que quer por prazer, para esquecer dos problemas, por pressão da sociedade e por desejar ser um exemplo modelístico, só podemos agarrar a felicidade. Mas será que ela existe mesmo? Vamos organizar os fatos!
Sou uma pessoa que não tenho problemas, sou bem visto na sociedade, sou popular e bonito, uso roupas que todos desejam, e recebo muito prazer por ser tudo que sou, então tenho a felicidade?
Não necessariamente, confundimos muito a felicidade com alegria, e tudo isso conquistado, ás vezes precisamos pisar nas pessoas, esquecer dos amigos, dentre outros atos que não concordamos, mas se faz necessário para se ter o que almejamos, e vem um ponto importante, que coisas que são nossa base de vida precisam ser abandonadas, daí surge um incômodo que não permite ser feliz.
Este elemento é muito complexo por se tornar algo diferente para cada um, pois os sonhos, o futuro, desejos são vistos de formas únicas.
Mas posso tentar descrever um pouco o que poderia ser este elemento tão importante para a evolução do consumismo, pois quanto mais consumimos o consumismo, ele terá um alto crescimento para chegar ao alcance de todos.
Na verdade as pessoas estão perdidas neste mundo, procurando a felicidade onde só encontramos sentimentos opostos, sentimentos que buscam e trazem a infelicidade.
Não posso definir o que é a felicidade verdadeira, mas acredito que possuir bens materiais, não me traria felicidade, contudo se uniria a momentos alegres.
O que muitas pessoas buscam é estar bem com as pessoas a sua volta, é estar acima dos padrões ético-sociais, é ser mais que uma simples alma vagando pelo mundo, é fazer a diferença no mundo com elegância.
Mas o consumir para ser feliz é um ciclo que não tem fim, pois como já dissemos anteriormente, compra-se algo desnecessário, e que é momentâneo, e surge novamente a infelicidade, porque tudo tem fim, e com isso compram-se outras coisas, e descartam outras que nem usadas foram, por causa dessa obsessão de ter.
“Querer ser feliz” não passa de um simples título do texto da nossa vida, onde o próprio texto é confuso, porque a felicidade não se encontra, ela sempre esteve presente, porém temos problemas demais para enxergá-la.
Comprar é um ato que necessitamos, mas com certa precaução, e não abusando, ou extrapolando, pois pode se tornar uma doença com difícil cura. Deixo aqui para cada um ter sua própria conclusão.
Termina aqui os elementos básicos que nos levam a consumir vorazmente. Tenho comigo que algo pudemos entender.
Se tiver alguma colocação, sinta-se á vontade de adicionar um comentário.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

2° Elemento básico que leva ao consumismo – Sociedade e Moda

Muito relacionado ao primeiro elemento, estes são de significâncias pertinentes para um estudo aprofundado de comportamento interpessoal, pois os dois elementos estão diretamente ligados as pessoas a nossa volta. Se não somos assim, conhecemos alguém que seja, e que com certeza quer demonstrar o quanto ela é jovem, (sentido de conhecer o hoje em questão de cultura, ser comum, igual aos outros, estar por dentro das coisas) que na verdade, essas pessoas apenas seguem a regra da sociedade, para não ser excluído  do grupo dos “interessantes”.
Aliás, vamos aproveitar esta brecha e definir com alguns argumentos o que seria uma pessoa “interessante”. Acredito que depende do ponto de vista de cada pessoa, pois os gostos se diferenciam como também o jeito e tantos outros adjetivos qualitativos. Demos um exemplo: Se eu gosto de falar muito, de ter contatos, não acharia uma pessoa interessante, se ela também falasse muito, com toda a certeza, surgiria um embate insistente entre nós. Mas no caso do texto, defino ser interessante, aquele que está conforme os procedimentos correto de todos da nossa grande sociedade medíocre, ou seja, aquele que se veste, come, “consome”, ouve e vive a sociedade, aquilo que está na moda, está no auge.
Hoje, no “mundo estressado”, quem fica fora do grupo dos “interessantes” é alguém descartável, alguém que não é confiável, que não está dentro dos padrões consumista, ou seja, esta pessoa terá uma probabilidade muito grande de adquirir uma doença, e as que mais encontramos são o Bullying e a Anorexia.
Podemos perceber com os nossos próprios olhos e crenças os fatos que marcam o positivismo e o negativismo de ser um “sócio” desta sociedade.
Outro elemento que se encaixa perfeitamente em tudo que está pensado, é a nossa amiga moda, que não nos abandona em momento algum, enquanto somos perseguidos pela auto-estima alheia. Me arrisco afirmar que “ela” é perigosa, pois nos prende neste mundo materialista, neste universo de desejar sempre querer mais, ser mais, e acabamos não sendo nada mais que um simples objeto de desejo, de prazer e de venda, voltando a ser aquele descartável de sempre, pois a sua embalagem/poesia é rica em detalhes, porém o teu próprio eu não passa de apenas um “verso simples”.
Fico imaginando Einstein, Santos Dummont, Newton e tantos outros, vendo toda esta poluição visual que afasta nossos olhos de ver realmente o que cada um é. Tanta inteligência creditada num mundo imundo que é jogado na lata de lixo, que não é mais perceptível a olho nu.
Existe moda para tudo, e todos objetos materiais estão relacionados a ela de uma forma, que se não os usamos, estaremos semi-nus, e novamente excluídos do grupo dos interessantes.
    Começo a crer que o consumismo pode se tornar obsessivo e ser doentio, apenas pela aparência de se ter perto das outras pessoas.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

1° Elemento básico que leva ao consumismo – “Prazer e abandono de problemas”


Com a correria de nossos dias, o vai e vem da conseqüência de viver, nos deixa sem opções para acreditar e correr atrás dos sonhos.
A rotina, uma vez que se é praticada, morre junto com a esperança do novo. Ela nos afasta do prazer aventureiro, e nos obriga a viver num mundo do medo de arriscar. E tudo isso acaba por levar ao consumismo, “comprar e ser diferente”, (mesmo que seja da rotina) se comprar será diferente, se comprar será legal, se comprar terá prazer.
O trabalho, os estudos, as pessoas, tudo nos deixou preso, nos deixou sem diferenças, então corremos e compramos aquilo que queremos, mas não necessitamos. Vamos ao encontro da tecnologia que é o nosso refúgio, ou na verdade seria, pois nos prendemos mais, permanecendo por horas em sites de relacionamento, nos vídeos-games, nos celulares, e etc., que nos afastam do prazer comunitário de ter o toque de outras pessoas, pra ter apenas o prazer solitário, ou melhor, o prazer da solidão, que nem assim nos permitem obter um relacionamento aberto com o “eu” de si próprio, o verdadeiro.
Este prazer muitas vezes nos engana, pois o prazer é momentâneo, até arrumar outro problema, e é aí que surge outro caminho, que nos leva ao consumismo.
Descontar todo o nosso nervoso do dia, aquele sentimento carregado de energias negativas, em algo que possamos ter contato mental e físico, ou em algumas ocasiões “gastar” o nosso dinheiro que não possuímos comprando estes objetos desnecessários para o nosso viver comum, o viver de que precisamos.
Na nossa inocência de vida, não pensamos nas conseqüências que podem surgir com isso, tentar “esquecer” dos problemas, das questões que nos envolvem tão intensamente, que mesmo saindo da área de confusão, não conseguimos separar o trabalho de casa, os problemas pessoais com o trabalho, não existe lazer, e aí recorremos ao consumismo, problemas se tornam esquecidos da sub-memória, ou seja, enquanto somos envolvidos pela alegria daquilo que consumimos os problemas não aparecem, apenas são guardados para voltarem à ativa, quando acabar o objeto de entretenimento, ou quando saímos dessa zona de conforto, e voltamos à área de confusão.

Como o próprio nome diz:
Consumismo – Aquilo que se é consumido, algo momentâneo.

Consumismo!

Consumismo?

Vamos primeiramente definir 3 pontos básicos que levam ao consumismo, para depois entender o que seria o consumismo!

São eles: 
Prazer e abandono de problemas!
 Sociedade e moda!
E por último: "Querer ser Feliz"

Agora dentro de cada tema, iremos discutir e raciocinar o porque cada um se remete ao consumismo.